O Resgate E Expansão Do Artesanato Com Palha De Trigo

A Revista Agropecuária Catarinense, vol. 26, nº
01, de março de 2013 traz uma reportagem abrangente acerca da atividade
artesanal com palha de trigo, que vem se tornando destaque em todo território brasileiro.

O estudo foi realizado  em 2002 pela Agência de Desenvolvimento do
Meio Oeste  Catarinense (ADMOC) e apontou
a possibilidade do resgate e incremento dessa atividade, por meio do interesse
e articulação de uma rede  de artesãos.
Foi então que através da parceria entre ADMOC, UNOESC, AMMOC e SEBRAE/SC, elaborou-se
um projeto de desenvolvimento do artesanato da palha de trigo. Já no inicio de
2006, o projeto passou a contar com a adesão de empresas privadas e públicas,
que demonstraram interesse no resgate dessa atividade cultural, que na década
de 40 era útil e se constituía num subproduto da prática do cultivo do trigo. A
avaliação das variedades de trigo foi realizada pela EPAGRI com apoio do
SEBRAE, sendo possível, assim, identificar a qualidade da palha a ser utilizada
nas atividades artesanais.

A partir de todo esse esforço, surgiu a nível de
região, o nome Tranças da Terra, abrangendo um grupo de artesãos e produtores
de trigo, inclusive do município de Ouro, que passaram a se dedicar  a prática do cultivo da planta e a confecção de peças artesanais,
como chapéus, sportas (sacolas), cestas, bolsas, aparador de panelas dentre
outros objetos.

Hoje, as artesãs expõem seus trabalhos em Joaçaba e também durante feiras e eventos do gênero, como nas comemorações dos 50 anos de Ouro, com comercialização das peças e sob encomenda.

(Texto colaboração: Sirlei Almeida)